Nessa quinta-feira (13), a presidente do Sinditamaraty, Ivana Vilela, se reuniu com aprovados do último concurso para Oficiais de Chancelaria do Ministério das Relações Exteriores (MRE), realizado em dezembro de 2023.
O edital do concurso previa 50 vagas para preenchimento imediato e 50 vagas para cadastro reserva (CR). Em julho do ano passado, o MRE autorizou a convocação das 50 pessoas aprovadas para as vagas imediatas, que iniciaram o curso de formação. Os 50 aprovados do CR ainda aguardam serem chamados para ingresso.
No entanto, há um terceiro grupo de participantes da seleção, os excedentes, que, embora tenham sido aprovados, se encontram em uma situação de incerteza quanto à convocação.
Durante o encontro, Ivana conversou com Juliana Peçanha e Uirá Rocha, representantes da turma que reivindicam a convocação, já que foram aprovados conforme o edital. Juliana iniciou a conversa discutindo as vacâncias originadas após a posse da primeira turma e questionou sobre a possibilidade de o MRE abrir uma terceira turma de formação ou de integrar o grupo de excedentes à próxima turma de curso de formação.
Uirá e Juliana argumentaram que um dos principais motivos para essa convocação seria a economicidade, tanto em termos de tempo quanto de recursos. Eles destacaram que seria mais ágil e menos oneroso convocar os aprovados excedentes, em vez de realizar um novo concurso, com lançamento de edital, aplicação de provas e novas convocações.
Ivana explicou que a convocação dos excedentes depende de alguns fatores, como a autorização do Ministério da Gestão e Inovação (MGI) para que o MRE possa chamá-los, além da aprovação da Lei Orçamentária Anual.
A presidente do Sinditamaraty destacou que, apesar das dificuldades, é inegável a necessidade de pessoal no MRE e garantiu que o sindicato levará essa pauta à Administração do ministério.
